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Qual é a origem da gripe aviária? Descubra tudo sobre o vírus, riscos e prevenção

Qual é a origem da gripe aviária? Essa é uma das dúvidas mais comuns quando o assunto é saúde pública e doenças virais transmitidas por animais. A gripe aviária é uma infecção causada por subtipos do vírus Influenza tipo A, que afetam principalmente aves, mas que, em algumas variantes, podem infectar humanos com consequências graves. Ela teve origem em aves selvagens migratórias, especialmente na Ásia, e vem causando surtos recorrentes ao redor do mundo.

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Imagem de Xuân Tuấn Anh Đặng por Pixabay

Neste artigo completo, você vai entender tudo sobre a gripe aviária: sua origem, formas de contágio, tipos de vírus, histórico de epidemias, riscos à saúde humana e animal, e medidas de prevenção. Continue lendo e proteja-se com informação confiável.


O que é a gripe aviária?

A gripe aviária, também chamada de influenza aviária, é uma infecção viral que acomete aves domésticas e silvestres. Em determinadas situações, o vírus sofre mutações e passa a infectar humanos, causando sintomas graves e alta taxa de mortalidade.

O vírus pertence ao tipo Influenza A, sendo os subtipos mais preocupantes para humanos o H5N1, H7N9, H5N6 e, mais recentemente, H5N8.


1. Qual é a origem da gripe aviária?

A origem da gripe aviária está nas aves selvagens aquáticas migratórias, especialmente patos, gansos e cisnes. Esses animais atuam como reservatórios naturais do vírus Influenza tipo A e, normalmente, carregam o vírus sem apresentar sintomas.

Os primeiros registros de gripe aviária datam do início do século XX, mas o alerta global começou em 1997, com um surto em Hong Kong causado pelo vírus H5N1, que matou aves e infectou humanos, resultando em mortes.

A mutação do vírus permitiu que ele saltasse a barreira de espécies e infectasse humanos em contato direto com aves contaminadas. Essa característica chamou a atenção da comunidade científica e da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o potencial pandêmico da doença.


2. Como ocorre a transmissão da gripe aviária?

A gripe aviária não é facilmente transmitida entre humanos. A infecção ocorre, principalmente, por:

  • Contato direto com aves doentes (vivas ou mortas)

  • Inalação de partículas do ambiente contaminado (penas, fezes, secreções)

  • Manipulação de carnes de aves sem cuidados de higiene

  • Presença em locais de abate ou feiras com animais vivos

Alimentos cozidos não transmitem o vírus. O vírus é sensível a altas temperaturas e morre ao ser cozido acima de 70°C.


3. Quais são os principais subtipos do vírus?

Os vírus da gripe aviária são classificados com base nas proteínas de superfície: hemaglutinina (H) e neuraminidase (N). Os subtipos mais perigosos incluem:

H5N1

  • Descoberto em 1997 (Hong Kong)

  • Altamente patogênico

  • Mortalidade humana: cerca de 60%

H7N9

  • Detectado na China em 2013

  • Menos mortal que o H5N1, mas mais difícil de rastrear (poucos sintomas em aves)

H5N6 e H5N8

  • Novos subtipos emergentes

  • Casos isolados em humanos com potencial de expansão

A constante mutação desses vírus preocupa os cientistas, pois pode gerar uma nova cepa capaz de provocar uma pandemia.


4. Onde ocorreram os principais surtos de gripe aviária?

Os surtos de gripe aviária já atingiram diversos continentes. Veja os principais:

Ásia

  • China, Vietnã, Indonésia e Tailândia registraram surtos graves, com milhares de aves abatidas.

Europa

  • Países como França, Alemanha e Holanda já registraram contaminações em aves migratórias e granjas.

América

  • EUA e Canadá detectaram casos principalmente em aves selvagens.

Brasil

  • Em 2025, o Brasil teve três focos confirmados da gripe aviária: um em granja comercial (RS), um em zoológico (RS) e um em um sítio com aves silvestres (MG). Além disso, houve investigação de outros casos suspeitos. Graças às medidas rápidas de abate, quarentena e desinfecção, não houve novos casos em granjas comerciais por 28 dias, levando à declaração de resolução do surto comercial em 20 de junho pela WOAH. No entanto, os casos em aves silvestres persistem, exigindo vigilância constante para evitar recorrências e impactos no comércio internacional.


5. Quais são os sintomas da gripe aviária em humanos?

Nos casos em que o vírus afeta seres humanos, os sintomas podem variar de leves a graves. Veja os principais:

  • Febre alta (acima de 38°C)

  • Tosse e dor de garganta

  • Dificuldade para respirar

  • Dor muscular e de cabeça

  • Pneumonia

  • Falência respiratória em casos graves

A mortalidade é alta, especialmente com o vírus H5N1, por isso o diagnóstico rápido é fundamental.


6. A gripe aviária pode causar uma nova pandemia?

Sim, existe o risco. O maior medo dos especialistas é que o vírus sofra mutações genéticas e adquira a capacidade de transmissão sustentada entre humanos, como ocorreu com o coronavírus em 2020.

Até hoje, os casos de gripe aviária em humanos são esporádicos e exigem contato próximo com aves. No entanto, a vigilância precisa ser constante, principalmente em locais com grandes criações avícolas.


7. Quais são as formas de prevenção da gripe aviária?

Prevenir a gripe aviária envolve tanto medidas sanitárias quanto ações de saúde pública. Veja como se proteger:

  1. Evite contato com aves doentes ou mortas

  2. Use equipamentos de proteção (máscara, luvas) ao manusear aves

  3. Cozinhe bem carnes de frango e ovos

  4. Lave as mãos após lidar com aves ou visitar feiras

  5. Evite feiras de animais vivos em regiões afetadas

  6. Desinfete locais de criação com regularidade

  7. Siga as orientações de autoridades sanitárias locais


8. Existe vacina para a gripe aviária?

Sim, existem vacinas para aves, usadas principalmente em regiões com surtos para controlar a disseminação do vírus.

Para humanos, ainda não existe uma vacina amplamente disponível para todos os subtipos. Algumas vacinas experimentais estão sendo desenvolvidas para casos emergenciais e uso limitado.

A vacina da gripe comum não protege contra a gripe aviária, pois são vírus diferentes.


9. Qual é o impacto econômico da gripe aviária?

A gripe aviária tem forte impacto econômico, especialmente em países com grandes produções avícolas:

  • Milhões de aves são abatidas durante surtos

  • Exportações são suspensas

  • Prejuízos para granjas e criadores

  • Queda no consumo de carne de frango

  • Investimentos elevados em vigilância sanitária

O Brasil, maior exportador mundial de carne de frango, mantém monitoramento rigoroso para evitar surtos.


10. A gripe aviária é perigosa para o Brasil?

Sim, embora ainda sem casos em humanos, o Brasil precisa manter a vigilância constante por ser um dos maiores produtores de aves do mundo. Em 2025, o Brasil teve três focos confirmados da gripe aviária: um em granja comercial (RS), um em zoológico (RS) e um em um sítio com aves silvestres (MG). Além disso, houve investigação de outros casos suspeitos. Graças às medidas rápidas de abate, quarentena e desinfecção, não houve novos casos em granjas comerciais por 28 dias, levando à declaração de resolução do surto comercial em 20 de junho pela WOAH. No entanto, os casos em aves silvestres persistem, exigindo vigilância constante para evitar recorrências e impactos no comércio internacional.

O país tem protocolos sanitários robustos, mas mudanças climáticas, migração de aves e tráfico de animais aumentam os riscos.


Resumindo: qual é a origem da gripe aviária e por que ela preocupa o mundo?

A origem da gripe aviária está em aves selvagens migratórias, que carregam o vírus Influenza tipo A. Ao longo das últimas décadas, esse vírus sofreu mutações e passou a representar risco para a saúde humana.

O vírus continua evoluindo, com novos subtipos surgindo e causando surtos em diferentes países. A prevenção, a vigilância e o controle são fundamentais para evitar que a gripe aviária se transforme em uma nova pandemia.

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